Os problemas ambientais aumentaram muito nas últimas décadas devido à exploração generalizada dos ecossistemas pelos homens que na ganância do lucro e do poder, foram destruindo florestas, campos, poluindo lençóis e bacias hidrográficas e ultrapassando fronteiras políticas, gerando poluição nos oceanos, alterações no clima, chuva ácida, a perda da biodiversidade, efeito estufa, etc.
Conforme Milton Santos: “Quando o meio ambiente, como natureza espetáculo, substitui a natureza histórica, lugar de trabalho de todos os homens, e quando a natureza cibernética substitui a natureza analítica do passado, o processo de ocultação do significado da história atinge o seu auge”. Notamos que com a presença do homem sobre a terra, a natureza está, sempre, sendo descoberta com a passagem de uma ordem vital para uma ordem racional.
Neste período de globalização existe uma supervalorização dos territórios de importância geopolítica, pela estratégia de dominação e valorização do espaço, por sua localização com muitas possibilidades de domínio de povos, da exploração dos recursos naturais e pelo potencial de um mercado consumidor para atender as demandas da produção, onde o trabalho é entendido como sistema cada vez menos local e cada vez mais universal.
Existe um contraste entre a produção de suprimentos e a destruição da natureza. A conjuntura econômica mundial tem retratado nos últimos anos uma situação que projeta perplexidade frente às necessidades inerentes a sobrevivência humana.
Com todo o avanço da ciência e das novas tecnologias, ainda predominam situações de carência e de limitações sociais e financeiras.
Os problemas ambientais estão numa maior proporção nos países desenvolvidos como os Estados Unidos e China que consomem grande parte da energia do mundo, mantendo um padrão consumista altíssimo e não contribuindo para os projetos de recuperação ambiental e do desenvolvimento sustentável.
Prof Vilson Melo
Graduado em Geografia e Pós-graduado em Gestão Escolar e Políticas Públicas
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